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PROJAR

Projar inicia um ensaio para maximizar as vantagens de incorporar fibra de coco no chão

• A empresa lançou este ensaio ao detectar que a operação que se realiza ao incorporar placas de fibra de coco ao solo agrícola não é o adequado.

23/07/2020 Autor: Projar

A incorporação de placas compactadas de fibra de coco, o solo agrícola é uma prática com um alto potencial, sempre que a utilização seja feita de este sistema permita obter a sua máxima capacidade. Uma situação que, desde Projar detectamos que muitas vezes não se cumpre, devido à aplicação de estratégias de rega-se com uma elevada dotação volumétrica e de baixa frequência, sem ter em conta os factores que afectam directa ou indirectamente para o cultivo.

 

"Nos últimos anos temos observado que a estratégia de irrigação, que se realiza neste sistema não é a mais adequada", explica João Manuel Garcia, Product Manager de Projar. "Nas fases vegetativas e produtivas da cultura, temos podido verificar que uma elevada percentagem do sistema radicular da planta se desenvolve fora do volume de substrato de fibra de coco. Isso resulta em uma alta presença de raízes no solo e, portanto, uma incompatibilidade das vantagens que o coco traz para as culturas", conclui.

 

Por isso, e para maximizar o desempenho deste modelo produtivo, o Departamento Técnico de Projar iniciou um ensaio em um cultivo de tomate na província de Múrcia. O objetivo deste estudo é demonstrar que, através de uma adequada gestão da rega se obtém o máximo desenvolvimento do sistema radicular em volume de fibra de coco introduzido no solo, tendo em conta os parâmetros ambientais no interior da estufa e as características do solo e do substrato.

 

"Ao fim e ao cabo, uma correcta estratégia de rega deve atender aos objetivos estabelecidos para cada momento e situação do cultivo, tendo em conta as variáveis que afetam de forma direta, através da prática de irrigação, como os fatores ambientais e as propriedades físicas, químicas e biológicas do substrato", explica Garcia.

 

Para este ensaio, Projar conta com tecnologia de precisão através da instalação de sensores de umidade, temperatura e condutividade no solo e o substrato, além de sensores de medição de variáveis ambientais.

"Este estudo ajudará o agricultor a obter maior eficiência e uma melhor eficiência no uso de água e nutrientes, mantendo ou aumentando a produtividade, ao fazer com que o sistema radicular da planta colonice o total do volume de fibra de coco, presente no solo", explica Garcia. "Em setembro teremos os primeiros resultados e estamos convencidos de que os dados coletados representam um salto qualitativo na utilização deste sistema na produção hortícola".